"Observação do site: Devido à diferença de configuração de teclado para o Protuguês, não fizemos a correção ortográfica, para evitar possível alteração no contexto".
"A seguir, o relatório da Caroline".
Quero compartilhar com vocês o primeiro relatorio de intercâmbio que fiz para responder a tal pergunta "como você se sente?" que eu me faço e que me fazem.
Serena. Dentre muitas outras palavras, na noite de natal (a primeira longe da minha familia) minha mae disse que me sentia...serena; e que isso deixava-a feliz.
Fiquei refletindo sobre essa palavra até hoje, dia 22 de janeiro. O dia que eu entendi o que é se sentir serena, pois assim, exatamente hoje, entendi que é como me sinto.
Acho que era sobre esse dia que haviam me falado desde o principio. Todos os outros dias serviram pra que eu me sentisse assim: Serena.
Todos os museus, todos os lugares, as cidades, as pessoas, as palavras e as historias, me ensinaram um pouco desse mundo gigante, e muito de mim.
A gente entende o que é intercambio quando vive as sensacoes na pele. O nervosismo, a curiosidade, os gostos novos na boca, as palavras novas no ouvido, as personalidades diferentes na convivencia, as casas, o jeito que o sol incide no centro da cidade e a iluminacao dos edificios quando a noite vem.
Foi nesse país que me deixei experimentar talvez pela primeira vez, coisas completamentes novas, escutar mais as historias de vida, o som das coisas, me desligar de tudo e admirar a vista, as paisagens, e por que nao também admirar a distancia todas as pessoas que deixei no Brasil mas que ficaram no meu coracao; estao todo o tempo.
Na minha mente vem primeiro tentar aprender, do que pensar o porque das dificuldades, das coisas, do termpo e dos olhares diferentes. Aprender. Aprender de verdade nao é escutar e fingir que entende o que dizem. Aprender é olhar nos olhos das pessoas e sentir alguma coisa especial dentro do nosso coracao.
É especial porque cada vez mais que cada lugar se torna mais céu, que cada sorriso de torne mais meu, que cada pessoa se torna mais parte de mim, que cada experiencia se torne mais inesquecivel, que cada licao seja mais especial, é quanto mais quero compartilhas.
Tambem aprendi a ser menos unidade e mais coletivo. Sentar numa mesa, contar e escutar historias sem me importar com a hora. Tira fotos pra eternizar aquela sensacao no coracao.
Que gratidao enorme sinto dentro de mim, porque em um lugar onde eu era desconhecida e onde eu desconhecia as coisas, foi onde encontrei a mim mesma, dentro de mim.
Caroline Rocha Alves
22 de janeiro de 2016
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